Não parece, mas fazem 4 dias, que o Palmeiras, conquistou pela segunda vez na sua bela história a Copa do Brasil, o que além de garantir o alviverde na Libertadores do ano que vem, acaba com a fila palestrina que já duravam 12 anos, desde a Copa dos Campeões de 200 que o time não sabia o que era ser campeão nacional. Deixemos de lado a conquista de 2008, por que os estaduais estão cada vez mais desvalorizados.
Mas ao que parece o clube não se mostra tão preocupado em comemorar a conquista merecida e fundamental para a reconstrução da história palmeirense, repleta de glórias. Afirmo isso por causa do comportamento da diretoria do time da Barra Funda. Afinal no desfile por São Paulo para "celebrar"o feito, ouvimos e vimos o ex goleiro Marcos, que hoje é "embaixador" do clube, deixar de lado a festa para provocar o maior rival. Não sei o que leva alguém com o histórico do "São" Marcos, se prestar a um papel desses.
O estranho da provocação alviverde é que dias antes de o Corinthians passar pelo Boca Juniors, no Pacaembu o time de parque São Jorge, havia vencido o mesmo Palmeiras, pelo Brasileirão e de virada, com show do garoto Romarinho. Então ficou no ar a pergunta: Qual é o terror a que o ex goleiro se referia. O Corinthians jogou e venceu o dérbi paulista com o time reserva, em função da final da Libertadores, já o Palmeiras levou ao campo seus titulares.
Entretanto, as trapalhadas palmeirenses não se encerraram por ai. A direção do clube divulgou uma Carta aos Palmeirenses parabenizando os pelo apoio ao time, que foi fundamental na conquista e ai escorregou novamente. Um trecho da carta, que deveria parecer irônico, ficou na verdade invejoso e incoerente: "É uma conquista imensa para o clube que sabe o real significado de lutar e jogar contra tudo e contra todos...". O trecho fazia alusão a uma frase utilizada pelos corinthianos como uma resposta aos que sempre afirmaram que o time não conquistaria a Libertadores da América. Quem acompanhou a competição continental pode perceber claramente a torcida contrária aos alvinegros.
A contradição do comunicado afirma que o Palmeiras é "autêntico" e que não precisa de chavões. Como assim, se não precisa de chavões por que copiou o rival? E se não precisa de chavões, por que utilizou esse chavão? O comportamento palmeirense após a bela conquista, serviu infelizmente só para apequenar sua conquista e sua história, pois o certo seria apenas comemorar o feito conquistado.