sábado, 14 de julho de 2012

E eles não esquecem


Não  parece,  mas fazem 4 dias, que o Palmeiras, conquistou  pela segunda vez na  sua bela história a Copa do Brasil, o que além de garantir o alviverde na Libertadores  do ano que vem, acaba com a  fila palestrina que já  duravam 12  anos,  desde a Copa dos Campeões  de 200 que  o  time não sabia o que era ser campeão nacional. Deixemos de lado a conquista de 2008, por que os estaduais estão cada vez mais desvalorizados.

Mas ao que parece o clube não se mostra tão preocupado em comemorar a conquista merecida e fundamental para a reconstrução da história palmeirense, repleta de glórias. Afirmo isso por causa do comportamento da diretoria do time da Barra Funda. Afinal no desfile por São Paulo para "celebrar"o  feito, ouvimos e vimos o ex goleiro Marcos, que hoje é "embaixador" do clube, deixar de lado a festa para provocar o maior rival. Não sei o que leva alguém com o histórico do "São" Marcos, se prestar a  um papel desses.

O estranho da provocação alviverde é que dias antes de o Corinthians passar pelo Boca Juniors, no Pacaembu o time de parque São Jorge, havia vencido o mesmo Palmeiras, pelo  Brasileirão e de virada, com  show do garoto Romarinho. Então ficou no ar a pergunta:  Qual é o terror a que o  ex goleiro se referia. O Corinthians jogou e venceu o dérbi paulista com o time reserva,  em função da  final da Libertadores, já o Palmeiras  levou ao campo seus titulares.

Entretanto, as trapalhadas palmeirenses não se encerraram  por ai. A direção do clube divulgou  uma  Carta aos Palmeirenses parabenizando os pelo apoio ao time, que foi fundamental na conquista e ai escorregou novamente. Um trecho da carta, que deveria parecer irônico, ficou na verdade invejoso e incoerente: "É uma  conquista  imensa para o clube que sabe o real significado de lutar e jogar contra tudo e contra todos...". O  trecho fazia alusão a uma  frase utilizada pelos corinthianos como uma resposta aos que sempre  afirmaram que o time não conquistaria  a Libertadores da América. Quem acompanhou a competição continental pode perceber claramente a torcida contrária aos  alvinegros.

A contradição do comunicado afirma que o Palmeiras é "autêntico" e que não precisa de chavões. Como assim, se não precisa de chavões por que copiou o rival? E se não  precisa de chavões, por que utilizou esse chavão? O comportamento palmeirense após a bela  conquista, serviu infelizmente só para apequenar sua  conquista e sua história, pois o certo seria  apenas comemorar o  feito conquistado.

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