sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Artilheiros e líderes, Fred e Alecsandro vivem cobranças distintas em Flu x Vasco

Fred e Alecsandro comemoram gols marcados por Fluminense e Vasco no Brasileirão

No próximo sábado, Vasco e Fluminense se enfrentam, às 18h30, no Engenhão, pela última rodada do 1º turno do Campeonato Brasileiro. Além da disputa pelas primeiras posições na tabela, o clássico terá o duelo particular entre Alecsandro e Fred. Artilheiros e líderes dos seus times, os dois convivem com cobranças distintas em relação aos torcedores do Cruzmaltino e do Tricolor, respectivamente.


Enquanto Fred possui uma espécie de imunidade junto aos tricolores, Alecsandro vive entre tapas e beijos com os vascaínos. Desde que chegou às Laranjeiras, o atacante conquistou a torcida e nem sequer alguns percalços conseguiram arranhar a sua imagem. Hoje, Fred é o líder do Fluminense dentro e fora de campo. O artilheiro da competição nacional, com nove gols, também atua como uma extensão do técnico Abel Braga no dia a dia.
A realidade de Alecsandro é um pouco diferente. São oito gols no Brasileirão, sendo considerado pelo técnico Cristóvão Borges e companheiros uma das peças mais importantes do elenco vascaíno. No entanto, desde 2011, o camisa 9 da Colina não consegue arrebatar o coração dos torcedores. Constantemente é vaiado. Mesmo nos bons momentos jamais alcançou a unanimidade. Nos últimos seis jogos não balançou as redes e viu as críticas crescerem.
Apesar das diferenças, a dupla possui números positivos em 2012. Fred entrou em campo 29 vezes e marcou 19 gols. Foram 18 vitórias, sete empates e quatro derrotas. Já Alecsandro fez 44 jogos e balançou as redes em 23 ocasiões. São 26 triunfos, nove empates e nove derrotas. Empolgado com a partida, o atacante vascaíno luta gol a gol contra Fred pela artilharia, mas deixou clara a necessidade de ajudar o time a se recuperar na tabela.
“Sobre a artilharia, vamos voltar primeiro aos resultados positivos. O grupo tem que voltar a vencer. Mas não posso deixar os jogadores que estão na frente se distanciarem. Mas o importante é o coletivo nesse momento”, afirmou.
Fred utilizou um discurso semelhante e lembrou a vitória na final da Taça Guanabara deste ano para trazer influências positivas. Na ocasião, 3 a 1 para o Tricolor das Laranjeiras e dois gols do camisa 9.
“É um jogo que eu estou doido para jogar. Véspera de clássico eu fico sempre assim, ansioso para fazer gols, para jogar bem. Uma das melhores partidas que fizemos foi contra o Vasco, no Campeonato Carioca. Toda a equipe foi bem, no coletivo e na marcação. Nós temos que impor nosso ritmo. Temos a consciência de que devemos marcar bem o Vasco. O que importa são os três pontos”, encerrou.

CR7 pede calma, Messi agita o Camp Nou, e Barça sai na frente contra Real


Cristiano Ronaldo voltou a marcar, voltou a pedir silêncio, mas o Camp Nou é mesmo lugar de barulho. Após 50 minutos de uma partida monótona na Catalunha, o gol de cabeça do luso foi o ponto de partida para um confronto empolgante, que terminou com vitória do Barcelona sobre o Real Madrid, nesta quinta-feira, por 3 a 2, na primeira decisão da Supercopa da Espanha. Na comemoração, CR7 repetiu o gesto de “calma” para os arquirrivais, mas Pedro,Messi e Xavi responderam com muito vigor e deixaram os culés em vantagem na disputa do primeiro título da temporada 2012/2013. Dí Maria descontou no fim em grave vacilo de Valdés, que se enrolou ao dominar a bola.
Messi, Xavi e Iniesta, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência AFP)Messi, Xavi e Iniesta foram novamente os destaques do Barcelona na vitória sobre o Real (Foto: Agência AFP)
Com a vitória, o Barça pode empatar na próxima quarta-feira, no Santiago Bernabeu, para levantar o primeiro troféu sob o comando de Tito Vilanova. Os merengues levam o título com vitória simples até 3 a 2, placar que leva a decisão para os pênaltis. Convocados por Mano Menezes para os amistosos da seleção brasileira contra África do Sul e China, Adriano e Daniel Alves foram os representantes brasileiros durante todos os 90 minutos. Já do lado do Real, Marcelo - outro na lista - entrou no fim, enquanto Kaká sequer foi relacionado.
Messi e Cristiano alcançam marcas importantes no Superclássico
Principais candidatos ao posto de melhor do mundo no fim do ano, Messi e Cristiano Ronaldo não estiveram perto do brilhantismo que lhes é habitual, mas ainda assim assumiram o protagonismo da partida e alcançaram marcas expressivas. Com o gol marcado de pênalti, o argentino chegou aos 14 em duelos contra o Real e se tornou o terceiro maior artilheiro da história do clássico. Ao seu lado, estão César, ex-Barça, e os merengues Gento e Puskas. Acima deles está outra dupla de Madrid: Di Stéfano lidera tabela, com 18, seguido por Raúl González, 15.
Cristiano Ronaldo e Daniel Alves, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência Reuters)Daniel Alves foi um dos três brasileiros em campo:
Kaká sequer foi relacionado (Foto: Agência Reuters)
Já os números de CR7 contra o maior rival são bem mais modestos. Com a cabeçada certeira desta quinta, ele chegou apenas ao sétimo gol diante do Barça. A estatística, por outro lado, passa a jogar a favor se for levado em conta que é o quarto jogo consecutivo em que deixa sua marca, além de ser o quarto em sequência também no Camp Nou, fato inédito na história do Real.
Apesar das marcas e dos últimos 35 minutos empolgantes, o duelo desta quinta teve mais cara de festa do que uma disputa entre rivais ferrenhos. Na arquibancada, muitos turistas que curtem o verão europeu aproveitaram e facilidade para compra de ingressos e deram o tom descontraído ao encontro. Tanto que a direção do Barça evitou até mesmo demarcar área especial para os visitantes, com (poucos) merengues e (muitos) culés misturados nas arquibancadas. Já antes do apito inicial também teve comemoração, com homenagem aos atletas catalães medalhistas olímpicos.
Cristiano Ronaldo Barcelona Real Madrid (Foto: Getty Images)Cristiano Ronaldo sai para comemorar o gol do Real: ele repetiu o gesto de abril e pediu calma (Getty)
Messi é ponto fora da curva em primeiro tempo morno
Quem entrou em campo com um novato em clássicos no comando foi o Barcelona, com Tito Vilanova em evidência por substituir Guardiola um ano após protagonizar polêmica em que foi atingido no olho por José Mourinho. Foi o Real Madrid, no entanto, o time que careceu de força, organização e jogadas no primeiro tempo. Com o mesmo estilo “tiki-taka” de Pep, o Barça foi o melhor dos 45 minutos iniciais, mas os incríveis 72% de posse de bola não foram suficientes para abrir o placar. Na verdade, nem mesmo para dar muito trabalho a Casillas.
José Mourinho e Tito Vilanova se cumprimentam Real Madrid Barcelona (Foto: Getty Images)Antes algozes, Mourinho e Tito se cumprimentaram
antes de a bola rolar (Foto: Getty Images)
Com Callejón como surpresa na vaga de Di María, o Real Madrid começou a partida até dando sinais de que tentaria se impor no campo do rival. Marcando por pressão, conseguiu uma boa oportunidade em jogada ensaiada em cobrança de falta nos minutos iniciais que parou em impedimento de Khedira. A disposição inicial não passou de ilusão e antes mesmo dos dez minutos os merengues mergulharam em uma preguiça incrível até mesmo para escapulidas em contra-ataques.
O Barcelona, por sua vez, seguia o ritmo que o transformou em referência nos últimos anos: toques em velocidade, presença no campo de ataque e... bola para Messi. E foi justamente o argentino o único responsável por levantar o público - maioria de turistas no verão europeu - que lotou o Camp Nou. Precisando de um gol para se tornar o terceiro maior artilheiro da história do clássico, ele tirou tinta da trave direita de Casillas aos 18 após boa jogada de Daniel Alves. E assustou também dez minutos depois após tabelinha com Xavi. Em êxtase, as arquibancadas responderam: “Meeeeeeeessi! Meeeeeessi!”.
Messi e Khedira, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência Reuters)Messi é vigiado por Khedira: argentino criou boas chances no primeiro tempo (Foto: Agência Reuters)
Vaias contra CR7
Se Messi foi o ponto fora da curva em um primeiro tempo monótono e dominado pelo Barça, Cristiano Ronaldo se deixou levar pelo ritmo preguiçoso do Real. Escondido na ponta esquerda de ataque, o português se fez notar mais por ajudar o compatriota Fábio Coentrão a conter os bons avanços de Dani Alves do que por jogadas ofensivas. Visivelmente mais lento e parecendo cansar a cada pique mais longo, o luso foi bastante vaiado e reclamou bastante de passes errados dos companheiros e só participou de um bom lance ofensivo, ao se movimentar para direita e descolar bom passe para Benzema. Piqué fez o corte antes de a bola chegar ao francês.
Cristiano Ronaldo e Mascherano, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência Reuters)Cristiano Ronaldo foi muito vaiado no primeiro
tempo: resposta no segundo (Foto: Reuters)
Menos intenso que o Barcelona, o Real Madrid acabou também fazendo das faltas fortes um ponto marcante de sua atuação na etapa inicial. Se ao todo o time de Mourinho parou o jogo apenas duas vezes mais que o adversário (8 a 6), o vigor nas disputas causou reclamação os torcedores, que acharam pouco os amarelos apenas para Xabi Alonso e Arbeloa na descida para o intervalo.
Um outro jogo na etapa final
Na volta para o segundo tempo, o Real acordou. Na verdade, Cristiano Ronaldo acordou. E provavelmente por conta das tantas vaias ouvidas desde o primeiro toque na bola. Inoperante durante os 50 primeiros minutos do clássico, o português surgiu como um raio aos nove para se antecipar a Busquets e testar firme para o fundo das redes após cobrança de escanteio de Ozil: 1 a 0. Foi o sétimo gol do gajo contra o rival, quarto em partidas consecutivas e quarto também em visitas em sequência ao Camp Nou, fato inédito na história do Real Madrid.
Na comemoração, o gajo repetiu o gesto do 2 a 1 do segundo turno do Campeonato Espanhol passado e pediu calma aos mais de 80 mil presentes, que responderam com um silêncio fúnebre. Mas só por dois minutos. O Barça não teve nem tempo para sentir o golpe, já que, aos 11, Mascherano descolou lançamento precioso para Pedro, em posição duvidosa, nas costas de Fábio Coentrão. O atacante dominou com estilo, avançou e deslocou Casillas como quem diz: “O Camp Nou é lugar de barulho”.
Pedro, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência AFP)Pedro empatou para o Barcelona instantes após Cristiano Ronaldo abrir o placar (Foto: Agência AFP)
Mais ligado, Cristiano passou a arriscar chutes de fora da área e tabelas perto da área. Özil e Benzema, por sua vez, não colaboravam e erravam tudo. O Barça era mais consistente, mais agressivo, e a virada não aconteceu aos 16 graças a milagre de Casillas em chute de Daniel Alves. O Camp Nou silencioso dos sonhos de CR7 estava em chamas, e o segundo gol parecia ser questão de tempo. Foi.
Messi e Xavi-Iniesta ampliam
Messi e Alexis, Barcelona x Real Madrid (Foto: Agência AP)Torcedor invadiu o gramado logo após o gol de
pênalti marcado por Lionel Messi (Agência AP)
Minutos após lance imprudente com Sanchéz dentro da área, Sérgio Ramos se jogou de carrinho para cima de Iniesta aos 23. Pênalti que o árbitro titubeou, mas assinalou. Bola com Messi, que correu sob flashes e mais flashes das arquibancadas e marcou seu 14º gol no superclássico. Agora, o argentino está ao lado do também culé Cesar e dos merengues Gento e Puskas como terceiro maior artilheiro do confronto. Raul (15) e Di Stéfano (18) lideram o ranking.
O Real sentiu a pancada e jogava desorganizado. Por vezes, se fechava demais para evitar um prejuízo maior, por outras se mandava de vez em busca do empate. E foi justamente numa dessa escapulidas que a dupla Xavi-Iniesta entrou em ação. Com maestria, o camisa 8 conduziu pelo meio, esperou avanço de Sérgio Ramos e serviu o companheiro. Frente a frente com Casillas, Xavi mostrou frieza e colocou o 3 a 1 no placar.
Valdés dá vida ao Real
A essa altura, Mourinho já tinha trocado Callejón e Benzema, que tiveram péssimas atuações, por Higuaín e Di Maria. A dupla de argentinos não teve atuação espetacular, mas ao menos foi capaz de puxar o time branco para o ataque, tornar o jogo mais equilibrado. O Barça, por sua vez, seguia mais incisivo, e Casillas fez milagre em jogada de aos 38. Os culés tinham a partida controlada, até que vacilo de Valdés, aos 39, colocou o Real de volta no jogo. O goleiro dominou mal bola recuada por Mascherano e viu Di Maria o desarmar para diminuir: 3 x 2.
O gol não foi capaz de levar o Real a reação no barulhento Camp Nou, mas deu vida ao confronto. Semana que vem a festa é no Bernabeu. Resta saber quem gritará alto ou pedirá calma no fim.
Di María Victor Valdés Barcelona Real Madrid (Foto: Getty Images)


Bragantino acerta com atacante Tiago Luís, do Santos, até o final da Série B


Além de Luciano Sorriso, a diretoria do Bragantino apresentou nesta quinta-feira mais um reforço para a sequência da temporada. Trata-se do atacante Tiago Luís, de 23 anos, que pertence ao Santos e surgiu na mesma safra que Neymar e Paulo Henrique Ganso.
O jogador estava treinando na Vila Belmiro com os demais atletas e foi liberado pelo técnico Muricy Ramalho para ser emprestado ao Bragantino. Ele tem contrato com o Santos até o final de 2013.
“Eu estava treinando normalmente no Santos. Participava de coletivos e estou pronto para estrear se o professor quiser. Quero jogar o mais rápido possível e ajudar meus novos companheiros. Esperamos, ao lado dos reforços que estão chegando, agora tirar o time desta situação”, disse Tiago.
Tiago Luís começou a carreira na base do Santos, em 2002. Ainda na base, passou por Atlético-PR e Comercial-SP, onde se profissionalizou. Retornou ao Santos em 2006 e assinou contrato com o clube da Vila Belmiro até 2013.
Na temporada 2009/2010, foi jogar Leiria, de Portugal, emprestado pelo Santos. Retornou ao time paulista no final da temporada, e em 2011, atuou pela Ponte Preta. Em 2012, iniciou o Paulistão pelo Santos, mas terminou a competição no XV de Piracicaba. Em seguida, voltou ao clube da Vila Belmiro, até acertar com o Bragantino.

Vitória testa embalado Ceará para voltar ao topo e faturar 1º turno da Série B


Vitória, de Carpegiani, espera frear embalo do Ceará e assegurar título simbólico do turno

O Vitória depende apenas de si para recuperar a liderança e, de quebra, assegurar o título simbólico do primeiro turno da Série B do Brasileiro. No entanto, o time baiano atuará no Presidente Vargas, às 21h, diante de um Ceará embalado por sequência de três resultados positivos.
No entanto, seu desempenho fora de Salvador é expressivo. Pode ser encarado como um visitante indigesto. Até o momento, fez nove jogos longe de seus domínios. Alcançou seis vitórias e perdeu apenas duas vezes. Diante disso, soma 41 pontos, apenas um atrás do líder Criciúma.
“Nós queremos terminar o primeiro turno na liderança e para isso precisamos vencer o Ceará. Eles estão crescendo, mas provamos que não temos medo de cara feia, seja dentro ou fora de casa. Sabemos das dificuldades que enfrentaremos, mas nosso objetivo é único: voltar para Salvador com um triunfo e vamos conseguir isso”, declarou o zagueiro Victor Ramos.
Mas sua tarefa não será nada fácil. O Ceará venceu suas três últimas partidas, sendo duas longe de Fortaleza. O time de PC Gusmão aparece no meio da tabela, com 27 pontos, seis a menos que o Joinville, o primeiro integrante do G-4. Diante disso, um triunfo sobre o Vitória é considerado fundamental para encerrar o primeiro turno ainda mais próximo da zona de acesso.
“Nós sabemos que vai ser um jogo muito difícil e por isso iremos respeitá-los, mas ao mesmo tempo, a vitória é fundamental para o Ceará e nós devemos buscar isso. Teremos o apoio do nosso torcedor e isso pode fazer a diferença”, disse o lateral esquerdo Marcio Careca.
CEARÁ X VITÓRIA
Local: estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: sexta-feira (24/08/2012)
Horário: 21h
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Ubirajara Ferraz Jota (PE) e Izac Marcio da Silva Oliveira (RN)

Ceará
Fernando Henrique, Paulo Sérgio, Daniel Marques, Thiego e Márcio Careca; João Marcos, Heleno, Juca e Bruninho; Itamar e Mota.
Técnico: PC Gusmão

Vitória
Deola; Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Gilson; Uelliton, Michel, Pedro Ken e Willie; Elton e William
Técnico: Paulo César Carpegiani

Bola aérea vira arma do Corinthians para aproveitar 'calcanhar de Aquiles' do São Paulo

Danilo cabeceia para abrir o placar para o Corinthians contra o Santos na Vila Belmiro

Paulo Henrique Ganso se entusiasmou com a possibilidade de receber cerca de R$ 350 mil mensais no São Paulo, R$ 220 mil a mais do que ganha atualmente no Santos. O meia elogiou a chance indagando "quem não quer um salário desses?" e ainda provocou colocando em dúvida se o seu atual clube ofereceu salário superior nas últimas tratativas para renovação contratual, finalizadas em julho.


"Que salário bom, hein? (R$ 350 mil). Mas não estou sabendo. Quem não quer um salário desses? Seria ótimo", disse o camisa 10.
O meia dificilmente terá o salário reajustado no Santos e coloca dúvidas sobre a hipótese de ter recebido cerca de R$ 420 mil. Ganso se sentiu pouco atraído pela última proposta santista, de R$ 300 mil mensais fixos (mais R$ 120 mil de adiantamento de contratos publicitários), condicionado a cessão de 30% de seus direitos de imagem.
"Será que ofereceram isso mesmo? (R$ 420 mil)", afirmou.
O São Paulo fez uma proposta pelo camisa 10 de cerca de R$ 11 milhões, na última terça-feira. A oferta foi prontamente rejeitada pelo Santos. O clube da Capital pretende gastar até 30% dos R$ 81 milhões arrecadados com Lucas e topa realizar oferta de até R$ 24 milhões, idealizando comprar ainda os 55% dos direitos do jogador pertencentes a DIS.
O grande entrave ainda é a exigência do Santos em receber R$ 23,8 milhões, valor proporcional da multa pelos 45% que o clube detém sobre o jogador. O Terra apurou que o presidente Luis Álvaro Ribeiro foi cobrado por torcedores e conselheiros em Santiago, antes do confronto contra a Universidad de Chile, e garantiu que o clube não cederá na pedida.
O camisa 10 ainda não está confirmado para o clássico deste sábado, contra o Palmeiras, mas, mesmo se atuar, segue em condições de ser transferido porque não ultrapassará o limite de seis jogos por um time no Campeonato Brasileiro.
De camisa 10 ideal a meia contestado
Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade.
Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.
A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.
A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.
A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.
No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Ganso se entusiasma com salários no rival e ironiza oferta do Santos

O meia do Santos até brincou com o salário que receberia no São Paulo. Foto: Getty Images

Paulo Henrique Ganso se entusiasmou com a possibilidade de receber cerca de R$ 350 mil mensais no São Paulo, R$ 220 mil a mais do que ganha atualmente no Santos. O meia elogiou a chance indagando "quem não quer um salário desses?" e ainda provocou colocando em dúvida se o seu atual clube ofereceu salário superior nas últimas tratativas para renovação contratual, finalizadas em julho.


"Que salário bom, hein? (R$ 350 mil). Mas não estou sabendo. Quem não quer um salário desses? Seria ótimo", disse o camisa 10.
O meia dificilmente terá o salário reajustado no Santos e coloca dúvidas sobre a hipótese de ter recebido cerca de R$ 420 mil. Ganso se sentiu pouco atraído pela última proposta santista, de R$ 300 mil mensais fixos (mais R$ 120 mil de adiantamento de contratos publicitários), condicionado a cessão de 30% de seus direitos de imagem.
"Será que ofereceram isso mesmo? (R$ 420 mil)", afirmou.
O São Paulo fez uma proposta pelo camisa 10 de cerca de R$ 11 milhões, na última terça-feira. A oferta foi prontamente rejeitada pelo Santos. O clube da Capital pretende gastar até 30% dos R$ 81 milhões arrecadados com Lucas e topa realizar oferta de até R$ 24 milhões, idealizando comprar ainda os 55% dos direitos do jogador pertencentes a DIS.
O grande entrave ainda é a exigência do Santos em receber R$ 23,8 milhões, valor proporcional da multa pelos 45% que o clube detém sobre o jogador. O Terra apurou que o presidente Luis Álvaro Ribeiro foi cobrado por torcedores e conselheiros em Santiago, antes do confronto contra a Universidad de Chile, e garantiu que o clube não cederá na pedida.
O camisa 10 ainda não está confirmado para o clássico deste sábado, contra o Palmeiras, mas, mesmo se atuar, segue em condições de ser transferido porque não ultrapassará o limite de seis jogos por um time no Campeonato Brasileiro.
De camisa 10 ideal a meia contestado
Ganso, revelado nas categorias de base do Santos, começou no clube em 2008, junto a Neymar, a maior estrela do time na atualidade.
Desde que chegou ao time profissional, a carreira de Ganso se revezou em sobes e desces. Nos primeiros anos, o jogador conquistou críticos e torcedores não apenas por ser uma das maiores promessas do futebol do Brasil, mas por ter surgido como protótipo do camisa 10 criativo e pensador, em falta nos últimos anos.
A trajetória de Ganso - que parecia traçar uma ascensão meteórica rumo ao estrelato nos principais gramados do mundo - teve, porém, um baque grande em 2010. No meio daquela temporada, o jogador sofreu grave lesão no ligamento cruzado de seu joelho.
A lesão deixou Ganso fora dos gramados por seis meses e comprometeu a sequência da carreira no Santos do jogador, que não conseguiu manter o nível de seu futebol e perdeu prestígio com a torcida.
A volta ao clube veio durante a Copa Libertadores de 2011, mas nem a conquista do título continental fez com que o meia retornasse a seus melhores dias no Santos. À sombra de Neymar, que se consolidava como grande ídolo e craque do Brasil, Ganso perdeu espaço na mídia e também na Seleção Brasileira. De camisa 10 incontestável, o jogador passou a opção para o meio-campo.
No time olímpico de Mano Menezes, que ficou com a prata na Olimpíada de Londres, o meia Oscar, do Internacional, vestiu a camisa 10 da equipe, a qual, há poucos anos, era reservada para o jogador santista.

Mano nega receio por demissão e diz: "estamos definindo a Seleção"

Treinador negou estar preocupado com sombra de Felipão. Foto: Daniel Ramalho/Terra

A expectativa depois de mais uma medalha de ouro perdida pela Seleção Brasileira de futebol era que Mano Menezes deixasse o cargo de treinador do time. Nomes foram levantados para possível substituto, o mais forte deles Luiz Felipe Scolari. José Maria Marin, presidente da CBF, confirmou a permanência de Mano, mas o comandante foi questionado nesta quinta, em entrevista no Rio de Janeiro, se temia a "sombra" do atual comandante do Palmeiras, que tem contrato com o clube alviverde até o fim do ano.


Tranquilo, Mano despistou qualquer preocupação com a questão. "Eu nunca me preocupei com isso. Desde o primeiro dia vocês me perguntaram que tipo de acerto eu tinha feito com o Ricardo Teixeira. Não é uma questão que me preocupa. Continuar vencendo, nós estamos fazendo. A última derrota com a Seleção completa foi para a Alemanha, um ano atrás", explicou o treinador.
O jogo citado pelo técnico brasileiro foi realizado no dia 10 de agosto de 2011, em Stuttgart, na Alemanha. A Seleção foi derrotada por 3 a 2 na partida amistosa, que ocorreu menos de um mês após a eliminação nos pênaltis na Copa América para o Paraguai.
A competição continental, considerada por Mano a primeira etapa da montagem do time que representará o Brasil na próxima Copa do Mundo, terminou com o Uruguai campeão e a Seleção fora nas quartas de final, sem ter sofrido nenhuma derrota, mas com três empates (dois por 0 a 0).
Com boa campanha na Olimpíada, mas que não correspondeu às expectativas, Mano Menezes pediu paciência antes da última fase preparatória antes do Mundial de 2014.
"Estamos definindo uma Seleção, que era o que vocês me cobravam sempre, ter um grupo reduzido e selecionado. É muito difícil construir uma Seleção Brasileira. É o que estou fazendo e é o que eu vou continuar fazendo, não existe nenhum tipo de preocupação", garantiu o técnico, sem mostrar receio com a perda de seu emprego.