quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Blá, blá, blá, sem nexo

Depois de sete meses sem patrocinador principal, finalmente o Corinthians anunciou a parceria que resultou mais uma vez no maior contrato de patrocínio do futebol brasileiro. A partir do próximo sábado, o Corinthians entra em campo, estampando na camisa a logo da Caixa Econômica Federal. É claro que este acontecimento não teria como passar em branco, por parte dos rivais, que já começaram com o chororô.

E motivados pro este choro sem sentido, alguns cartolas rivais acabam "misturando estações" e falando coisas sem lógica alguma. O primeiro rival a criticar a parceria do Corinthians com o banco estatal, foi o São Paulo, que passou a querer acusar uma possível "estatização" do time do Parque São Jorge. Para os dirigentes tricolores, isso acontece por conta do patrocínio com a Caixa, somado ao financiamento do estádio por parte do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Nacional) e os benefícios dados ao time pela prefeitura, por conta da construção do estádio lá em Itaquera.

O falatório tricolor acontece por que na realidade o time do Morumbi tentou um acordo de patrocínio com o mesmo banco, mas o acordo não saiu e agora com o êxito rival, os diretores são paulinos ficaram no "ora vejam". Tal comportamento são paulino mostra que muitas coisas precisam ser esclarecidas com relação ao Timão e a sua nova patrocinadora.

Primeiro, que não há nenhuma intervenção política estatal nas ações alvinegras, o BNDES está financiando o estádio do Corinthians, com um empréstimo que será pago posteriormente pelo time paulistano, algo muito comum no meio empresarial brasileiro, sem que haja interferência governamental no caso, o mesmo serve para os benefícios cedidos pela prefeitura em relação a obra, tais vantagens será dada a qualquer empresário que investir na região, está na lei, portanto o argumento de jogada política e ou estatização do "Time do Povo", cai por terra.

Quanto a declaração de que o governo está priorizando alguma entidade esportiva em detrimento de outras, me desculpe, mas isso é uma grande falácia. Não há prioridade estatal por causa de um contrato de patrocínio com um clube. Outras estatais já patrocinaram grandes clubes brasileiros antes e isso nunca foi tratado desta forma. O Botafogo, já foi patrocinado pela Supergasbras, o Flamengo pela Petrobras, o Vasco pela Eletrobras, que também já patrocinou o Avaí, hoje também patrocinado pela Caixa, que ainda patrocina o Atlético-PR, então, assim sendo não cabe um argumento tão fraco como esse, ainda mais para justificar o azar e ou incompetência de alguns cartolas.