domingo, 6 de maio de 2012

Mais do mesmo


Tempos atrás, um fato chamou a atenção da sociedade brasileira e voltou a colocar as “torcidas organizadas” na alça de mira dos mais conservadores. Membros da Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde se digladiaram na zona norte paulistana em um confronto marcado pela web e que seria a “fora corinthiana” por conta da morte covarde de um torcedor em um outro confronto contra palmeirenses.

O saldo daquela barbárie foi de duas mortes, inquérito policial contra as duas entidades e muito falatório por parte dos ingênuos que acreditam que tal violência só acabará o dia que não mais existirem as organizadas. Esse papo de acabar com as organizadas para “pacificar” os estádios é balela, afinal a antiga Mancha Verde hoje é a Mancha Alviverde e nem por isso alguns de seus membros não se envolvam em confusão.

Agora novamente vemos casos de brigas entre torcedores e ao que parece, estes não eram organizados. Em São Paulo, uma família de torcedores do Guarani foi agredida por um torcedor do Santos. Desta vez, a polícia agiu com rapidez e encaminhou vítimas e agressores para a unidade policial para prestar esclarecimentos.

Já no Rio de Janeiro a história foi um pouco diferente. Um grupo de pseudos torcedores de Fluminense e Botafogo marcou um confronto pela internet, assim como “corinthianos” e “palmeirenses” fez meses atrás. É lamentável que pessoas que se dizem torcedores de um time percam seu tempo praticando atos ilícitos, “camuflados” por símbolos de seus times. É preciso que essas pessoas sejam responsabilizadas por seus atos, sem que isso afetasse torcidas, torcedores e clubes. Quero paz nos estádios e não abro mão das festas das organizadas nas arquibancadas.

É preciso identificar e punir de forma exemplar os brigões que se disfarçam de torcedores, para que essas práticas não aconteçam mais em nossos estádios. Não aceitamos mais do mesmo, queremos paz e segurança no futebol brasileiro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário