Tempos
atrás, um fato chamou a atenção da sociedade brasileira e voltou a colocar as “torcidas
organizadas” na alça de mira dos mais conservadores. Membros da Gaviões da Fiel
e da Mancha Alviverde se digladiaram na zona norte paulistana em um confronto
marcado pela web e que seria a “fora corinthiana” por conta da morte covarde de
um torcedor em um outro confronto contra palmeirenses.
O
saldo daquela barbárie foi de duas mortes, inquérito policial contra as duas
entidades e muito falatório por parte dos ingênuos que acreditam que tal
violência só acabará o dia que não mais existirem as organizadas. Esse papo de
acabar com as organizadas para “pacificar” os estádios é balela, afinal a
antiga Mancha Verde hoje é a Mancha Alviverde e nem por isso alguns de seus
membros não se envolvam em confusão.
Agora
novamente vemos casos de brigas entre torcedores e ao que parece, estes não
eram organizados. Em São Paulo, uma família de torcedores do Guarani foi
agredida por um torcedor do Santos. Desta vez, a polícia agiu com rapidez e
encaminhou vítimas e agressores para a unidade policial para prestar
esclarecimentos.
Já
no Rio de Janeiro a história foi um pouco diferente. Um grupo de pseudos
torcedores de Fluminense e Botafogo marcou um confronto pela internet, assim
como “corinthianos” e “palmeirenses” fez meses atrás. É lamentável que pessoas
que se dizem torcedores de um time percam seu tempo praticando atos ilícitos, “camuflados”
por símbolos de seus times. É preciso que essas pessoas sejam responsabilizadas
por seus atos, sem que isso afetasse torcidas, torcedores e clubes. Quero paz
nos estádios e não abro mão das festas das organizadas nas arquibancadas.
É preciso identificar e punir de forma exemplar os brigões que se disfarçam de torcedores, para que essas práticas não aconteçam mais em nossos estádios. Não aceitamos mais do mesmo, queremos paz e segurança no futebol brasileiro.
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